Um Pouco da Origem e História do Gudbol.
O início de uma paixão
O Gudbol nasceu em 1978, quando Walter Raymundo de Oliveira Bandeira, conhecido como Walter Gudbol, decidiu unir duas de suas paixões: o futebol e as bolinhas de gude.
Brincando com amigos em Manaus, Walter desenhou o primeiro campo no chão de terra batida, inspirado pelas marcações de um campo de futebol. Assim, surgia a primeira versão do "futebol de bolinhas," onde as bolinhas assumiam funções como zagueiros, atacantes e goleiros.
Evolução e expansão
Com o tempo, o Gudbol deixou o chão e ganhou novos formatos. Em 1992, Walter levou o jogo para São Paulo, onde conquistou o público com apresentações e campeonatos realizados em shoppings, escolas e até na TV. Foi nesse período que o jogo recebeu o nome de "Gudebol," uma homenagem feita por D. Maria Inez da Rocha Oliveira, matriarca da família Rocha.
O projeto evoluiu e, em 2020, após uma pausa de quase 17 anos, ressurgiu com o nome "Gudbol – Futebol de Bolinhas" e uma proposta renovada. Novas regras, como a introdução do arqueiro-gol, faltas de 1 e 2 lances, escanteio, lateral, tiro de meta e o uso do VAR, tornaram o jogo ainda mais competitivo e emocionante.
O legado do Gudbol
Hoje, o Gudbol é muito mais do que um jogo. Ele conecta gerações, desenvolve habilidades como coordenação motora e pensamento estratégico, e promove valores como respeito, fair play e inclusão. É o único jogo onde crianças podem vencer adultos e homens e mulheres competem em igualdade de condições. É uma celebração da nostalgia das brincadeiras de rua e da paixão universal pelo futebol.
Descubra mais!
Navegue pelo site para conhecer as regras detalhadas, explorar a história completa do jogo e conferir produtos como times de bolinhas, mesas e kits completos. Não deixe de visitar nossa loja e o canal no YouTube para assistir a lances incríveis e aprender ainda mais sobre o Gudbol.
O Gudbol é mais do que um jogo. É uma ponte entre o passado e o futuro, entre a tradição e a modernidade, e uma paixão que une pessoas de todas as idades.
Equipe Gudbol - 2024
Agradecimentos
Quero agradecer, primeiramente, a Deus, pela força, inspiração e fé renovada que Ele me deu durante todo o projeto. A mensagem de Cristo foi o alicerce que me sustentou, permitindo que cada etapa fosse cumprida com propósito e perseverança. Que este projeto possa ser também um veículo para espalhar essa mensagem de amor, fé e esperança aos lugares mais longínquos deste planeta.
Este projeto não é apenas um jogo ou uma obra; é um sonho que transcende gerações, iniciado com a comemoração do primeiro gol em 1978, passando pelo sorriso da pequena Joana em 1992, em São Paulo, e chegando às comemorações de Marcos Garibaldi, que logo se tornou o Marcos Gudbol. E espero que este sonho continue a tocar outras gerações.
Aos meus familiares, primeiramente à minha companheira, Janaina Bulcão, por todo o apoio, pela ajuda incansável e por me incentivar nos momentos difíceis, compreendendo minha ausência enquanto eu me dedicava à realização deste projeto.
Aos meus filhos: Marcos Garibaldi, Ozoni Bembom, Humberto de Jesus, Livia, Juarez Neto, Eurides, Maria Clara, Elizabeth; e aos meus netos, Diogo Juan e a pequena Isabely.
Aos colaboradores e amigos: Boniere, Nelice, Raquel Saraiva, Edinaldo, Wesley, Doan, Marcio Honório, Gerinha, Ítalo Costa, Rui Sales, Peça, Sebastião, Godo e Luciano da Compasse. Minha gratidão se estende a todos que, mesmo não citados nominalmente, participaram direta ou indiretamente do desenvolvimento deste projeto.
Minha eterna gratidão vai aos jogadores que compartilharam comigo a paixão pelo Gudbol. Vocês, que disputaram partidas intensas e ajudaram a moldar cada versão do jogo, são a alma deste projeto. Aos que já se foram e não puderam ver o sonho se concretizar, meu mais profundo respeito e homenagem. Vocês deixaram um legado que continuará vivo em cada partida disputada e em cada alegria compartilhada.
Uma menção especial vai para as incontáveis partidas jogadas com meus filhos, especialmente com Marcos Garibaldi, meu filho mais novo. Ele começou a jogar ainda criança, com apenas 8 anos, para completar o número de jogadores. Essas partidas foram mais do que simples competições; foram momentos de aprendizado mútuo, onde nos conhecemos profundamente como pai e filho. Marcos, você foi meu maior adversário nas mesas de jogo e, ao mesmo tempo, minha maior alegria. Aquele dia em que você me venceu na final da versão Raiz e se tornou campeão foi um dos momentos mais marcantes desta jornada. Seu nome ficará gravado para sempre como símbolo de dedicação e amor ao jogo.
Este projeto trouxe à tona histórias que vão muito além do jogo. Vi pessoas tímidas se transformarem, ganhando confiança e desenvolvendo habilidades sociais. Vi crianças com TDAH e TOD apresentarem melhorias significativas em comportamento, concentração e autoestima, graças ao Gudbol. Vi uma criança vencer adultos em um torneio e uma mulher alcançar três finais consecutivas na categoria absoluto, saindo campeã. Esses foram os maiores triunfos do Gudbol: transformar vidas e abrir caminhos para o crescimento humano.
O objetivo deste trabalho vai muito além de documentar regras ou relatar histórias. Meu sonho é resgatar a essência das brincadeiras de rua e quintal que marcaram gerações passadas. Quero levar essa alegria e os benefícios do Gudbol a crianças, jovens e adultos, conectando-os ao espírito de competição saudável, criatividade e união. Espero que este projeto inspire novas gerações a experimentar a magia de brincar, competir e crescer por meio deste jogo, enquanto fortalece os laços entre pais, filhos e amigos.
Com as novas versões apresentadas nesta obra — como o Gudsal, o Gud7 (Society) e o clássico Gudbol Raiz — o jogo amplia seu alcance, mantendo viva a conexão com o passado e oferecendo uma experiência moderna e dinâmica. Cada vertente reflete a essência do projeto: unir tradição e inovação, promovendo um espaço onde diversão e aprendizado andam lado a lado.
Por fim, dedico este trabalho à memória das brincadeiras simples que formaram gerações resilientes e criativas, e às futuras gerações que, espero, possam descobrir no Gudbol não apenas um jogo, mas uma ferramenta de aprendizado, inclusão, saúde e alegria. Que cada partida seja um lembrete de que, mesmo nas disputas mais acirradas, o que mais importa é o respeito, o aprendizado e os laços que construímos ao longo do caminho.
Muito obrigado a todos que, de alguma forma, fizeram parte desta jornada.
Muito obrigado!
Walter Gudbol